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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A vida continua na mesma. Os processos são longos e demorados. Sempre lembro da Susan Miller dizendo "great positions take time"e tento me fiar nisso pra não desabar. Na maior parte do tempo sou bem sucedida. 

Tenho cá comigo um pequeno ranking (esse mundo maravilhoso dentro da minha cabeça onde eu tenho opções), mas à medida que o ano vai passando e dezembro começa a aparecer ali na esquina, confesso que desanimo. Ontem estive no Rio pra mais uma etapa. A entrevista foi ótima, mas saindo da conversa eu dei de cara com a menina que tinha me indicado, e que resolveu participar do processo. Como eu sei que ela me indicou porque vinha sendo sondada para a vaga e não queria trocar de empresa, foi bem estranho saber que ela mudou de ideia e que agora estamos concorrendo. Porque ela era uma daquelas que eu observava nos tempos de firma colorida. E eu acho ela melhor que eu. Ponto. Vamos ver o que acontece. Nem sei se é só uma vaga ou mais, eles estão criando todo um departamento, e pode ser que as duas sejam chamadas. Pode ser que não. Tem coisas a meu favor e coisas a favor dela. Ele é mais experiente (e mais cara) que eu, e dependendo da proposta, pode ser que a vaga caia no meu colo. Ela não tem carro e ir pra outra cidade todos os dias pode ser um problema. Ela tem mais tempo de mercado, e se meteu em menos projetos furados. Não dá pra saber.

As outras empresas dormem em berço esplêndido. O black friday afeta o funcionamento delas, e o atraso todo pode ter a ver com isso. Todo dia que termina sem que meu telefone tenha tocado é um tiquinho a mais de preocupação. O medo nem é não voltar antes do final do ano. Eu lido tranquilamente com um dezembro de folga. O medo é não ter notícias, é os processos serem pausados pra janeiro e eu ficar nesse mar de incerteza até lá.

Enquanto isso eu tento não roer as unhas, tento acreditar que a vida se acerta, tento gastar minha energia na esteira. Tudo meio em suspenso.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Mercúrio está retrógrado e eu venho colocando nele a culpa por todos os atrasos da vida. Já não me dói tanto preencher os dias. Na verdade, com o frio que faz em São Paulo nesse novembro atípico, eu gosto mesmo da ideia de ficar quietinha e aquecida em casa. Tenho me dedicado a organizar coisinhas, a ver televisão, ver meus amigos. Passei dias e dias na casa dos meus pais, porque eu podia, vejam só. Tenho tentando manter uns dois contatos/duas entrevistas por semana, pra dar algum ritmo ao momento. Não tenho me exercitado, e talvez esteja aí a minha grande frustraçao do momento. Com o tempo entre um trabalho e outro, eu teria podido começar a correr e criar hábitos saudáveis. Tenho deixado o carro na garagem e ensaiado ir a pé para os lugares. Foi assim hoje, quando fui cortar cabelo láááá na alameda lorena, e resolvi ir a pé. Coloquei regininha pra tocar no ipod e valeu cada passo da caminhada. 8km, Oscar Freire inteiriiiinha, ida e volta. To meio moída agora, mas foi bom sair na rua, ver gente. Olhar, no caminho de volta, o novo corte de cabelo refletindo nas vitrines todas a caminho de casa. 

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

agenda =]

não é que eu tenha sumido. ou que eu tenha parado de escrever. andei fazendo muitas entrevistas e muitos contatos, então vamos a eles.

empresa #1. começou comigo stalkeando o rh no linkedin, mandando e-mail cara de pau dizendo quero trabalhar aí, tem vaga? rh respondeu, e tinha. duas vagas com o meu perfil, mais precisamente. marcamos entrevista e eu passei quase 2h falando descontroladamente. eles foram com a minha cara e marcaram a segunda conversa, com o chefe do cara que seria meu chefe. mais das horas falando descontroladamente. cheguei em casa com uma sensação boa, liguei a tv e tinha propaganda deles na tv. achei que podia ser um sinal. o status agora é esperar a resposta, que deve vir pelos próximos dias.

empresa #2. era uma vaga que não tinha muito aver comigo, mas eu acho a empresa legal e tinha muita curiosidade de conhecer o prédio fodão deles a 3 quadras da minha casa. fui lá e a conversa foi ótima. a mulher gostou de mim, mas eu nem acho que queira essa vaga. tava mais era curiosa mesmo.

empresa #3. fica registrada, aqui, a primeira vez na minha vida que eu fugi de uma entrevista. literalmente. primeiro porque eu tava dirigindo na dutra quando me ligaram, e eu fiquei meio atordoada e acabei marcando uma conversa numa terça feira às 9 FUCKING HORAS DA MANHÃ (horário que eu não faço nem trabalhando, vejam bem). no metrô LUZ, centrão de são paulo, longe pra caramba. depois de pegar metro e achar as redondezas muito bizarras, achar a empresa bizarra e achar que eu não devia estar ali, depois de me anunciarem e esperando a rh (que provavelmente também seria bizarra) eu virei de costas, andei até o elevador e apertei térreo. caminhei sem olhar pra trás. foi bom. quando a rh me ligou querendo saber o que tinha havido eu disse que tinha ~tido uma emergência e que minhas prioridades tinham mudado~. bem louca. :)

empresa #4. indicação da carola, imaginem vocês. ela está trabalhando numa empresa que faz exatamente o que eu sei fazer de melhor. empresa super legal, com sede em outros países. ela me indicou e fez o maior lobby pra me conseguir uma entrevista. e eu pensando em karma positivo, só pode ser isso. porque eu ajudei ela quando ela não esperava, e nem deu em nada, mas ela foi parar num lugar que pode ser genial pra mim e quer retribuir o favor. a empresa é linda, daquelas coisas mais queridas do mundo, colorida e legal com os funcionários. a entrevista foi boa e eu devo voltar lá semana que vem pra segunda etapa. o único contra é que é longe, e eu sou muito mal acostumada em são paulo trabalhando sempre naquele raio de 3km de casa. mas vale o esforço, viu?

empresa #5. concorrente da empresa #4, bem em frente ao escritório que eu trabalhava na paulista. um mundo bizarro, com pessoas bizarras. tive que explicar o que eu fazia umas 4 vezes, e achei o cara que seria meu chefe um completo imbecil. agressivo, me fazia perguntas nada a ver, nao me deixava responder e já me interrompia. falou com orgulho que ali ninguém tinha qualidade de vida, que eles respiravam trabalho. quando eu contei minha experiência em wonderland ele disse que trabalhou OITO FUCKING ANOS lá e que tinha sido ~fantástico~. eu só queria ir embora, e cada pessoa que falava comigo dizia que queria que eu conversasse com mais alguém. depois da 3a pessoa eu pedi desculpas e disse que tinha um compromisso, e que teriamos que reagendar. fugi sem ohar para trás. aparentemente eles gostaram de mim, porque mal eu saí de lá e mandaram invites pra novas conversas e um ~teste psicológico~ que eu deveria responder online. namorado me sugeriu falhar no teste psicologico para escapar deles, mas acabei mandando um email dizendo que tinha aceitado outra vaga e desejando sorte pra eles na busca por alguem para a vaga. socorro.

empresa #6. depois da entrevista na empresa #5 eu fui almoçar com a minha ex equipe. foi incrivel. voltando pra casa, me liga um outro cara, de outra empresa (concorrente coma  empresa #1 e da empresa #7, que eu nem mencionei ainda), querendo marcar uma conversa. indicação da mesma menina fofa que trabalhou comigo na firma colorida. vou conversar com ele em BARUERI, mas só porque ele jurou que vai montar equipe em são paulo em 2014. vamos ver.

empresa #7. tirei a semana de folga e vim pra cidade siderúrgica visitar a familia. eis que toca meu telefone, e é o hedhunter que conversou comigo em julho sobre uma vaga numa empresa concorrente da #1 e da #6, um processo que havia sido pausado depois de eu passar por duas etapas. e eles querem voltar a conversar. boralá.

semana que vem vai ser cheia. to reclamando não.