Páginas

terça-feira, 25 de março de 2014

Quem não te conhece que te compre, Macaulay

é quase divertido ver macaulay chegar mais tarde e ver que, com a reorganização dos lugares, ele ganhou outro pouso. fica em pé, contrariado, e eu esboço um sorriso, enquanto tento desviar o olhar e evitar qualquer tipo de abordagem. ele e o assistente estão de costas um para o outro, agora, e isso parece desconfigurar o mundo como ele conhece. ele sorri amarelo, encolhe a barriga e se senta.

já estou sacando bem o tipinho. ele vai ser internalizado, por enquanto é prestador de serviços e trabalha alocado 2x por semana. como vai ser contratado, começou a fazer sua listinha mental de condições para se sentir em igualdade com as pessoas da equipe. sondou a chefa para falar de salário, me sondou pra saber se a vaga de estacionamento era realmente minha ou se alguém tinha me emprestado. tudo o que você responde ele preenche um checklist imaginário e inclui nas condições de contratação.

mas as naturezas dos trabalhos são diferentes. não interessa. macaulay computa, compara, quer igual. tá explicado o sorriso amarelo de ver que não ganhou destaque na reorganização das cadeiras. mesmo que seja uma configuração temporária enquanto não nos mudamos definitivamente para o escritório na terra dos coxinhas.
ando preguiçosa e introspectiva. não tenho vontade de ver as pessoas, de interagir. pode ser uma fase, pode ser o cansaço. com um mês de lojinha, eu estou pegando novamente o ritmo. alguma área da vida é impactada, e nesse momento eu estou penalizando as práticas de amizade. quero ficar quietinha. descansando. a casa está meio bagunçada, mas eu ando bem tranquila porque recontratamos a faxineira. e eu sei que ela vem e cuida. e eu posso não ter esse tipo de coisa na cabeça. o escritório está uma bagunça, os meus papéis da contratação na lojinha estão em gavetas aleatórias, e eu preciso de algum tempo pra me sentar no chão, espalhar tudo em volta e guardar nas caixas corretas. encapei umas caixas com papel de bolinhas, e elas ainda estão vazias. as roupas pra passar se acumulam em cima da minha mesa de trabalho, a mesma mesa abandonada há séculos porque o computador mora na mesa de cabeceira e é usado no colo. comprei uma estante irregular. eu fico dando voltas com o escritório, ele nunca fica pronto, de fato. o resto da casa eu acabei, mas o escritório não. comprei uma estante grande da tokstok e não fiquei satisfeita com ela onde eu havia planejado. levei pra sala, deitei e ela virou rack. odeio essa palavra. o antigo rack foi pro escritório, e eu empilhei as coisas nele de qualquer jeito. fiquei esperando voltar a trabalhar pra comprar outra estante sem culpa. comprei a estante sábado e ela leva um mês pra chegar. nem foi tão cara, mas não posso dizer que foi uma compra sem culpa. ando gastando dinheiro demais, preciso repor o que foi tirado da poupança, e só faço gastar. isso é saturno, eu acho, que está na minha casa das finanças e promete dificuldades até meados de 2015. 

estou indo um dia por vez. faço vista grossa com as palavras trocadas, o DDA bombando esses dias. penso que o DDA pode ter influenciado na batida de carro semana passada. deve ser o cansaço. meu menino ri, me chama a atenção quando eu falo coisas sem sentido. 

as formas de gelo na geladeira, e não no congelador. tem sido uma aventura viver comigo esses dias.

quarta-feira, 19 de março de 2014

e daí que depois de toda a irritação com as insinuações de que eu passaria a pena no casal da ~família de advogados~ encerrei a conversa e mandei me ligarem com um orçamento. mas estamos na era das redes sociais, e a filha advogada do casal da família de advogados achou por bem me adicionar no whatsapp. chegou se identificando "oi, eu sou a gabi, você bateu no carro do meu pai ontem", e eu podia muito bem lançar um não kiridinha, seu pai também bateu em mim bla bla bla, mas liguei o modo civilizado, o modo vou pagar pra não me aborrecer. ela mandou a cópia do orçamento feito pela oficina, e disse que se eu preferisse uma segunda opinião ~de alguma oficina da minha confiança~, eu podia falar e ela levava o carro lá sem problemas.

eu fiquei pensando que diabo de mundo é esse que as pessoas partem do pressuposto que está todo mundo enganando todo mundo. era ok eles acharem e dizerem que eu podia passar a perna neles, e achariam absolutamente normal se eu também resolvesse que eles podiam estar me passando a perna.

não, obrigada. eu levo as coisas de um jeito diferente.

eu disse basicamente que confiava na palavra dela, e que ela podia mandar consertar o carro que eu passaria na oficina pra acertar. que eu só precisava de uma nota fiscal, porque veja bem, mundo cão esse em que vivemos.

as respostas dela ganharam emojis, carinhas, etc. a de agradecimento por eu já ter acertado a fatura na oficina tinha carinha piscando, uma carinha com corações no lugar dos olhos, uma carinha mandando um beijo, UM BATOM e uma boca.

=/

terça-feira, 18 de março de 2014

Um arranhão

sabe batida de carro de estacionamento de supermercado? pois foi numa dessas que eu me meti ontem. dei ré, um outro carro também deu ré. batemos. batidinha leve, dessas que não quebra e nem amassa nada. mas arranha. arranhou o meu, arranhou o outro carro. dele, saiu um casal de senhores, que muito bem podiam ser os meus pais. eu me desculpei. imaginei que a gente podia cada um arcar com metade da responsabilidade, e cada um seguir seu caminho. assustada, a senhora ligou para a filha. ou a filha já estava no telefone quando a gente bateu, não sei bem. 

e dá-lhe uma pessoa completamente louca no viva voz do iphone. "quem é a menina? fotografa ela, fotografa o carro, pede os documentos, qual o telefone dela, ela tem seguro?" eu respondia o que achava razoável. "sim, tenho seguro, mas não acho que seja o caso de acionar pra um arranhão." o senhor, claramente atordoado, girava em torno do meu carro fotografando placa, e dizendo que aquilo ia sair caro. claro que não ia. foi um arranhão. chegou um funcionário do supermercado dizendo que era bobagem MESMO, que bastava um polimento e o carro estaria novo. o carro dele. eu nem estava preocupada com o meu. eu lido com arranhões. viver arranha. 

enquanto isso a filha louca no viva voz continuava pedindo telefone. informei e pedi gentilmente que ela me ligasse, pra que eu também tivesse o contato deles. que a gente podia se ligar amanhã, que eles levassem o carro numa oficina e orçassem o conserto do arranhão. a filha agora queria o meu endereço. eu disse que não precisava informar esse tipo de coisa, que não via necessidade. foi aí que a coisa mudou de figura.

"porque nós somos uma família de advogados", ela disse, "e a gente puxa seu nome e endereço através da placa do carro." eu disse "que ótimo, meus parabéns, meu pai também é e eu não vejo motivo pra que isso seja assunto nessa conversa. peguem as informações que precisarem, levem o carro na oficina e me liguem. e a gente acerta." o senhor falava algo como "eu já tomei muito na cabeça antes", ou "já me passaram muito a perna", insinuando que eu queria sair dali pra fugir deles e nunca mais atender as ligações. fiquei puta. parei de falar com ele e me dirigi à filha. "vocês por favor me liguem amanhã com o orçamento desse conserto, e aí a gente conversa." ela sacou a minha irritação, e me pediu pra entender a preocupação dela, já que eram os pais e etc. claro que eu entendo, podiam ser os meus. mas eu já me envolvi em batidas antes e jamais saí insinuando que as pessoas iam agir de má-fé comigo. cansei de deixar pra lá esse tipo de coisa só pra não ter o aborrecimento.

cheguei em casa e chorei. não por causa da batida, mermão, desde dezembro já foram 3, e só essa teve alguma responsabilidade minha. eu lido com isso. eu fiquei brava com a carteirada, com o "nós somos uma família de advogados", com o eu não lhe conheço e isso é motivo suficiente pra eu achar que você vai me passar a perna. eu devia ter feito um BO. na confusão, enquanto eles escaneavam meu carro, eu nem me lembrei de anotar a placa do carro deles. 

arranhão a gente lida, certo? foi só um arranhão. o mantra agora é esse. foi só um arranhão.

segunda-feira, 17 de março de 2014

this is sparta

chegou um segurança no corredor onde eu me sento e perguntou em voz alta:

quem é [meu nome completo]?

olhei pra ele, levantei o dedo e disse que era eu. ele disse que precisávamos conversar, se eu podia acompanhá-lo. "é bronca?", eu brinquei.

ele disse. "É."

sentou-se numa cadeira perto da minha mesa e perguntou se eu era dona de um carro x, com placa tal. era o meu carro. confirmei.

"você foi vista dirigindo na contramão no estacionamento."

(voltemos 3 dias na semana. saímos pra almoçar, eu, a chefa, mais dois meninos da equipe. chovia MUITO. meu carro estava num lugar de difícilo acesso, e eles não iam conseguir entrar a menos que eu puxasse o carro um pouco pra frente. eu sugeri que eu pegasse o carro e encostasse pra que eles entrassem, todo mundo achou a ideia genial, e assim foi feito. o que eu não me dei conta, na hora, era de que esse "encostar pra eles entrarem" faria meu carro avançar um tiquinho na contramão. quando eu estava parada pro galerê entrar, um segurança bateu no meu vidro, me passou um puta esporro, eu me desculpei e saí dali em 3 segundos.)

eu fui vista dirigindo na contramão no estacionamento. pedi desculpas (pro primeiro segurança na mesma hora, e tratei de sair dali imediatamente) pro segundo segurança, esse que me olhava bravo sentado na cadeira vazia do lado da minha mesa. expliquei da chuva, expliquei que era nova e tinha só 3 semanas de empresa. ele me perguntou se eu tinha assinado um documento quando recebi a credencial para o estacionamento, e sim, eu tinha lido e assinado. eu não lembrava da ordem jamais dirigir na contramão, apesar de isso ser meio óbvio. pedi desculpas e disse que ele estava coberto de razão, e que eu ia me comportar direitinho daqui por diante. ele disse que o castigo pra quem desobedecia as regras era UM ANO DE DETENÇÃO, NOT, um ano sem poder estacionar dentro do prédio.

por um segundo eu lembrei que em uma semana, se tudo der certo, eu nem vou estar mais aqui, estaremos todos coxinhas e felizes no bairro coxinha perto de casa, mas nem falei nada. me desculpei novamente, disse que não iria se repetir, e perguntei se seria perdoada só essa vez. ele disse que sim, mas que ele ia pedir para o rh ~reforçar o treinamento~, porque isso não pode ser repetir de jeito nenhum, nunca mais na vida.

escapei por pouco. quando ele foi embora a chefa riu, brincou, assunto morreu.

trabalhei até muito tarde na sexta, e saí de uma reunião muito puta com um novo personagem, a ser apresentado num outro post. cheguei no estacionamento e só tinha meu carro. saí dirigindo sem prestar muita atenção.

PELA CONTRAMÃO. de novo. pois é.

agora to aqui morrendo de medo das câmeras de segurança, dos denunciadores anônimos, das regras da empresa. vamos ver se escapo.

sexta-feira, 14 de março de 2014

~adaptação~

na integração, as informações foram claras. tem horário pra entrar e pra sair. como eu tenho ~cargo de confiança~, não bato ponto. quase que queria bater, saudades de ter banco de horas, e coisa e tal. mas esse é um passado que não volta.

dá-lhe acordar 6h45 e sair as 8h de casa. daí eu tava chegando no escritório 8h30, mesmo com a estrada. comecei a sair de casa 8h30, e chegar às 9h. parecia bom, mas aí eu comecei a notar que ninguém chegava as 9h em ponto. chegavam as 10h, 10h30, 11h. e trabalham naturalmente até 19h30, 20h. e eu vou junto. daí, chega a hora de pegar estrada pra casa e eu estou estragada, com os olhos ardendo, morrendo de cansaço. porque eu estava trabalhando há pelo menos 1h quando todo mundo começou.

isso tudo fez com que ontem, quarta feira, eu estivesse completamente pifada. e eu não posso pifar na quarta. tenho que pifar na sexta, quando só faltam mais umas horinhas até que eu possa descansar mesmo. estou aqui tentando alguma estratégia que me permita ganhar uma horinha de sono, não pegar trânsito e ainda assim chegar no escritório com uns 15 minutos de folga antes de o galerê entrar. porque não importa se você chega 1h antes do seu chefe. pode ser um minuto. se ele entrar no escritório e você já estiver lá, você ganhou.

é óbvio que essa é uma tática que só vale por agora. assim que mudar de volta pra são paulo, o cronômetro zera e tudo o que eu deduzi/aprendi sobre horários e funcionamento técnico de firma começa novamente. novo trânsito, nova equipe, novos horários. can´t wait.

a boa é que com isso de me programar pra chegar às 9h40, eu só preciso sair de casa entre 9h e 9h10, e daria tempo de tentar voltar a correr de manhã.

tentar, né? assim que o corpo acostumar com os horários. quem sabe eu consigo até incluir a ioga na programação ao final do dia?  temos aí um projeto de garota que funciona.
pelo menos na teoria.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Regras de vestimenta


lojinha tem regras de vestimenta, people.


eu soube disso na integração. ok, não vou fazer drama. empresa grande, com um mundo de funcionários de chão de fábrica. as regras valem pra todos. geralmente eu quebro as regras sozinha, aos poucos, quando sinto que tem espaço. 

em idos de 2012 a grande corporação me deixou levemente coxinha, e ainda assim eu era vista como ~pessoa de visual alternativo~. para sempre vou me lembrar de passar pelo ceo da minha área, certa vez, usando minha camiseta de caveira, e ele lançar um "legal sua camiseta". jamais saberei se houve ironia, se era um elogio sincero, se ele me achou audaciosa e levemente quebradora de regras, e fez menção à coragem (ou cara de pau). eu estava cansada de circular entre camisas sociais, saias lápis e sapatinhos de salto do capodarte.

bons tempos os de 2010 e 2011, na firma colorida, quando eu usava short curto com meia calça e saltinho, ou tênis, ou macaquinho, e ninguém falava nada, e todo mundo entendia que a livre expressão da personalidade não atrapalhava o trabalho. várias foram as vezes que vi a chefa de short, ou de maria chiquinha, só porque sim. mas os tempos eram outros, eu pesava 8kg a menos e as coxas de fora não eram um statement como seriam hoje.

não pode saia curta, não pode short, não pode calça jeans rasgada, não pode bermuda pra homem, não pode legging. a cada item explicado, o rh bonzinho quase que pedia desculpas, porque ele sabia que as outras 3 pessoas ali comigo eram de áreas que teoricamente permitiriam uma ou outra brincadeirinha. a verdade é que na prática, tudo pode, mas com parcimônia, com bom senso. (isso é conclusão minha, da vida em geral. não foi o rh que disse, o rh jamais diria isso.) mas o que é bom senso? ele disse que certa vez podia legging, e uma funcionária do ~chão de fábrica~ apareceu com uma legging branca super apertada e transparente, e com uma calcinha vermelha por baixo. dava pra ver tudo, e galere surtou. parece que deu até demissão, jamais saberei. cada proibição mencionada veio com a história que gerou a proibição. era sempre um caso de chão de fábrica, mas a vida já me ensinou o suficiente pra saber que falta de noção e falta de bom senso a gente vê em qualquer lugar, não depende de classe social ou nível hierárquico. a parte boa é que como a chefa também é ~pessoa de visual alternativo~ sobra uma liberdadezinha de ir sentindo o ambiente e brincando um pouco com o que se veste.

por enquanto, venho lançando mão das calças compridas e blusinhas e cardigãs, mas isso vem provocando uma sensação de constante desaparecimento da personalidade. nunca fico absolutamente satisfeita com o outfit do dia, sempre acho que está sem graça, que não sou exatamente eu, ali. do meu guarda-roupa, especificamente, a proibição afeta mais as saias do que qualquer outra coisa. tenho muita roupa curta, e ainda que sempre lance mão de meias calças engraçadinhas pra não ficar exposta em ambiente corporativo, ainda não tive coragem para fazer graça.

talvez quando a gente for pro escritório novo, só com a galera da interwebs, no bairro mais coxinha de são paulo, eu resolva brincar um pouco mais. até lá, sigo sem graça.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Toda uma insegurança

talvez ainda leve algum tempo até que eu sinta os meus pés fincados no chão. as reviravoltas na vida dos últimos 6 meses me deixaram insegura. e isso não necessariamente é ruim. os dois últimos anos foram pesados. acho que só me lembro de ter tido calma na vida profissional até 2011, e estamos falando de um período de apenas dois anos depois do ano louco que foi 2009. 

então, foi assim.

2009 foi louco, mas não necessariamente ruim. quer dizer. mais ruim que bom.
2010 foi bom, foi ótimo.
2011 foi bom, foi bem bom ainda.
2012 foi horrível
2013 começou com cara de bom, mas ficou tão ruim que envenenou o resto todo.

e é claro que estamos falando apenas profissionalmente, já que minha vida pessoal, desculpaê, é ótima.

eu fico tentando identificar algum padrão, tipo um código que me mostre alguma repetição e me permita prever se 2014 será bom ou ruim. falho miseravelmente. resta apenas trabalhar e esperar que a sensação de insegurança passe e eu consiga sentir os pés firmes no chão, e apenas ficar feliz com a certeza de que eu continuo boa pra caralho, com o perdão do palavrão. por enquanto, eu apenas tateio.

minha insegurança do momento, por exemplo, é o período de experiência na lojinha. toda empresa é assim, 45 dias de experiência extensíveis por mais 45. depois dos 90 dias, os 3 meses oficiais, o contrato vira automaticamente definitivo. eu sei que tenho um feedback ao final de 45 dias, e por alguma razão completamente louca, eu enfiei na minha cabeça que algo pode dar errado até lá. eu não sei exatamente o que. se eu vou ser incompetente, se não vou me adaptar, se as pessoas não vão gostar de mim. eu fico achando que algo que eu não controlo vai me atropelar e eu vou lidar com a sensação de joblessness novamente. quais as chances de fato de algo acontecer? pequenas, EU SEI. mas isso é ser racional, e racionalidade, amigos, não trabalhamos.

não é uma sensação nova. o meu contrato na firma antiga dizia que se eu saisse antes de 3 meses, precisava pagar uma multa. e eu entrei pensando que tinha que aguentar 3 meses, e que só podia decidir se queria continuar depois disso. havia também o medinho de que, findos os 3 meses, a empresa me dispensaria. tudo bobagem. deu tudo certo e eu só saí de lá por motivos de picuinha com a namorada louca do chefe, um tempão depois. não foi por incompetência. foi falta de ~inteligência emocional~ mesmo, desta que vos escreve. 

eu só fico querendo que a vida se acerte. a vida já se acertou, mas eu busco a sensação, sabe? a sensação de que a vida está certa. e isso, eu acho que ainda leva mais tempo.