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quinta-feira, 27 de junho de 2013

sexta feira passada eu tive uma ideia de plano infalível. Queria convidar a informante pra um almoço feliz comigo e a minha equipe. Mas, se eu fizesse isso, a rainha teria ciúme, e poderia gastar mais tempo falando mal de mim. Chamei a querida no gtalk e falei assim. Vou aí e chamo as duas. Sabemos que ela não vai topar, já que sempre almoça com o chefo. E aí nós vamos sem culpa.

Levantei, atravessei o salão, e convidei.  Rainha de copas topou. Falhei miseravelmente. Lancei um pensamento bem pollyanna e achei que podia ser uma boa oportunidade de fazer a política de boa vizinhança. O almoço transcorreu superficialmente e sem sustos.

Na volta, a rainha veio andando do meu lado, e foi aí que começou.

Ela: Sabe, eu tenho esse problema, porque as pessoas agora têm certeza de que eu e o chefo estamos juntos.
Eu: cara de paisagem.
Ela: (apontando pro cara de ti, que andava um pouco mais na frente). Ele tem certeza. Pergunta pra ele pra você ver.
Eu: Mas que absurdo, será?
Ela: É, pra você ver, menina. Logo eu, que sempre levei meu trabalho tão a sério. Eu e ele somos amigos. Muito amigos. Eu jamais colocaria em risco a nossa amizade. Imagiiiiiiiiiina.
Eu. Mas veja bem. Ele solteiro, você solteira, será que não seria legal, hein, hein?
Ela: Eu acho ele um cara interessante, mas nããão, isso seria muito grave, seria enterrar a nossa amizade, enterrar junto a minha carreira.
Eu: Ah, rainha, veja bem. Não é tão grave assim. As pessoas superam. Não ia ser a primeira e nem a última vez que isso aconteceu, não é mesmo? Acho que você está exagerando.
Ela. Não, jamaaaaaaaais. Imagina.

Encerrei o assunto. Chegando em casa, contando o absurdo pro namorado, ele me perguntou por que eu não falei a verdade. Que eu podia ter falado. Ah, rainha, todo mundo sabe, e tals.

Achei melhor não. Vamos ver até onde isso vai.

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