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sábado, 11 de janeiro de 2014

2014

foram dez dias inteiros de rio de janeiro. foi bom. eu vi amigos antigos e queridos. vi os bebês que nasceram nesses últimos anos, e que eu ainda não tinha ido conhecer. vi a praia, sujei o pé na areia, tostei ao sol depois de muitos anos sem fazer isso. comprei biquinis, tomei sorvetes, passeei pelo centro. recebi amigos de longe e apresentei a cidade, bondinho, cristo. lapa. o calor era quase insuportável e as fotos ficaram bonitas. no finzinho, dois dias na cidade siderúrgica, jantar com irmão, sorvete com irmã, aniversário de pai. foi bom. são paulo nos recebeu menos quente, e aparentemente logo depois de um double rainbow. estávamos na estrada. eu sinto saudades de casa, sempre. as plantas morreram sem água, e estou aqui pensando se tento uma manobra de ressuscitação ou abraço o novo de vez, jogando essas no lixo e comprando novas. terminei o único livro que li em 2013 no dia 6 de janeiro, na praia. e era livro sendo relido, o que soma um belo e redondo zero ao quesito leituras de 2013. pra compensar, coloquei dois na cabeceira, e já comecei a ler um deles. a long way down, do nick hornby. uma das coisas que eu quero pra esse ano é redescobrir a paz que eu costumava achar na leitura. eu perdi isso há tanto tempo que nem me lembro mais.

foram 3 entrevistas ontem. estou bem exausta. exausta da vida, meio sem forças pra recomeçar essa fase tensa de recolocar a vida nos trilhos.lidando com as ironias todas do reaparecimento de john armless, mas lidando ainda mais com a descoberta de que um "amigo" me queimou pra uma vaga na firma colorida. acho que por se sentir ameaçado, não entendi direito. era uma vaga mais legal que a dele, com o ex chefe dele. e ele disse que eu não servia pra ela. fiquei sabendo por acaso, é impressionante como essas histórias sempre caem no meu colo. meu nome foi ouvido por uma outra pessoa, que nem tem nada a ver com isso, e que resolveu me contar o que ouviu. primeiro eu fiquei com raiva, depois chocada. agora eu só estou triste, mesmo. se tem uma coisa que eu estou aprendendo com a serie de eventos desafortunados que se tornou a minha vida nos últimos meses é que a ana está certa, sempre esteve, quando dizia que eu estava era muito errada de tratar as pessoas como pequenos milagres da natureza. algumas pessoas são horríveis, pequenas. e fodem com tudo de bom que a gente acredita que existe.

é fase, né? já já a vida se acerta.

quando mesmo?

2 comentários:

  1. me sinto uma traidora por não comentar quando, sabe? tantas vezes compartilho o mesmo sentimento, mas não consigo expressar e você vai lá e zás, diz exatamente o que eu queria. moça, queria te dar um abraço e dizer que vai ficar tudo bem, vai dar tudo certo. entre acreditar nisso e em qualquer outra coisa, prefiro os pensamentos positivos :) um 2014 muito bom pra você <3

    p.s.: também tô tentando preencher minhas lacunas literárias. tem coisas que só um livro faz pela pessoa ;)

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  2. *por não comentar quando me identifico*

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