é só eu falar que parei de roer as unhas e voilá. tudo roído. dessa vez não foi trabalho related, QUER DIZER. venho desenvolvendo esse medinho de voar. eu, que contava nos dedos de uma mão as vezes nessa vida que precisei entrar em um avião, tenho, desde dezembro, me adaptado a uma nova rotina, com viagens quase que semanais a porto alegre, onde funciona a outra parte do projeto. é cansativo, e eu ainda tenho pelo menos mais duas viagens agendadas esse mês.
no início, avião era aquela novidade. agora não. o taxi aparece na porta da minha casa as 6 da manhã, e ainda está escuro. o dia começa muito, muito cedo, e termina sempre muito, muito tarde. eu fico cansada, e estou desenvolvendo um pequeno horror a turbulências. toda vez que o avião sacode eu penso que só espero que seja rápido e que eu não sinta nada. toda vez que ele bate no chão de congonhas, naqueles segundos até que ele freie de vez, eu estou pensando se ele não vai derrapar na pista e atravessar a 23 de maio. era um voo vindo de porto alegre. fico imaginando que foto minha apareceria no jornal nacional, se eles usariam uma dessas fotos em que eu saio meio vesga, e acabar de vez com a minha dignidade.
nada disso é lógico, eu sei. avião é um meio de transporte seguro, e coisa e tal. mas eu roo as unhas mesmo assim.
Só andei de avião duas vezes nessa vida (ida e volta, não gostei muito. Mas, não sentir medo. Porém, lembro de ter feito uma oração muito semelhante. Só não imaginei a minha foto no Jornal Nacional. Um fato a considerar. rsrsrs Bom FDS.
ResponderExcluirSempre brinco que deixo de ser atéia qdo o avião decola. Faz parte.
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