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sexta-feira, 28 de junho de 2013

janela

essa semana um e-mail pipocou na minha caixa de entrada. um headhunter, vejam só. é sempre quando as coisas no trabalho ficam um pouco estranhas que se abre uma janela mostrando um dia ensolarado lá fora, e me dando perpectiva de um cenário diferente. toda vez acontece. é impressionante como o universo é alinhado pra me surpreender.

ele queria conversar comigo, e sempre aquele papo sigiloso não posso contar a empresa, não posso contar a vaga, não posso contar é nada, mas seu perfil me interessa e quero entender seu momento profissional.

houve uma época que eu tinha ansiedade com essas conversas. experimentei um pouco essa ansiedade de novo em setembro e outubro passado, quando estava na grande corporação desacreditada de mim e da minha carreira. e, mesmo nessa época, eu fui lá e kicked asses. sou boa nisso, escolada, macaca velha, como queiram. a minha confiança parece que vem guardada no bolso, e eu posso lançar mão dela sempre, a qualquer momento.

eu respondi dando os meus contatos, e ele perguntou se podia me ligar, pra ver se valia me chamar no escritório pra avançar mais o processo. disse pra me ligar no dia seguinte, quarta-feira, por volta de 10h30. precisamente às 10h28, meu telefone tocou, um número desconhecido. eu já atendi fazendo uma piada, dizendo que sabia que era ele, e que ele era realmente pontual. seguiram-se apresentações e ele pediu que eu contasse um pouco da minha história. taí uma coisa que eu sei fazer. a conversa durou quase uma hora, e terminou com um convite para que eu fosse ao escritório na sexta-feira pela manhã.

não é algo que eu estivesse pensando, trocar de empresa de novo. trabalhar com internet tem disso. tudo muda o tempo todo, é realmente competitivo. eu sempre lembro da tarot lady falando que o minha missão na vida é me acostumar com a falta de rotina, me adaptar às mudanças. quando eu acho que as coisas vão se acomodar, algo me aborrece e eu quero fugir de novo. é meio isso que vem acontecendo no trabalho, com todas as reviravoltas recentes.

o bom é que me dá opção. eu posso pensar em possibilidades outras, ganhar perspectiva, e se for o caso, continuar escolhendo os caminhos.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

sexta feira passada eu tive uma ideia de plano infalível. Queria convidar a informante pra um almoço feliz comigo e a minha equipe. Mas, se eu fizesse isso, a rainha teria ciúme, e poderia gastar mais tempo falando mal de mim. Chamei a querida no gtalk e falei assim. Vou aí e chamo as duas. Sabemos que ela não vai topar, já que sempre almoça com o chefo. E aí nós vamos sem culpa.

Levantei, atravessei o salão, e convidei.  Rainha de copas topou. Falhei miseravelmente. Lancei um pensamento bem pollyanna e achei que podia ser uma boa oportunidade de fazer a política de boa vizinhança. O almoço transcorreu superficialmente e sem sustos.

Na volta, a rainha veio andando do meu lado, e foi aí que começou.

Ela: Sabe, eu tenho esse problema, porque as pessoas agora têm certeza de que eu e o chefo estamos juntos.
Eu: cara de paisagem.
Ela: (apontando pro cara de ti, que andava um pouco mais na frente). Ele tem certeza. Pergunta pra ele pra você ver.
Eu: Mas que absurdo, será?
Ela: É, pra você ver, menina. Logo eu, que sempre levei meu trabalho tão a sério. Eu e ele somos amigos. Muito amigos. Eu jamais colocaria em risco a nossa amizade. Imagiiiiiiiiiina.
Eu. Mas veja bem. Ele solteiro, você solteira, será que não seria legal, hein, hein?
Ela: Eu acho ele um cara interessante, mas nããão, isso seria muito grave, seria enterrar a nossa amizade, enterrar junto a minha carreira.
Eu: Ah, rainha, veja bem. Não é tão grave assim. As pessoas superam. Não ia ser a primeira e nem a última vez que isso aconteceu, não é mesmo? Acho que você está exagerando.
Ela. Não, jamaaaaaaaais. Imagina.

Encerrei o assunto. Chegando em casa, contando o absurdo pro namorado, ele me perguntou por que eu não falei a verdade. Que eu podia ter falado. Ah, rainha, todo mundo sabe, e tals.

Achei melhor não. Vamos ver até onde isso vai.

João Emanuel Carneiro assume o roteiro

Onde foi que eu parei? É tanta história desatualizada pra contar que eu preciso fazer uns 15 posts até chegar aos últimos acontecimentos.

Agora, no escritório, o caso da rainha e do chefo é aquele assunto que todo mundo sabe, mas que ninguém fala a respeito. Minha informante me conta, perplexa, que eles têm certeza absoluta de que ninguém desconfia, e isso é tão ridículo que eu não sei nem por onde começar. Outro dia ele se distraiu e tirou um cílio do rosto dela. Climão. E eles nem notaram que todo mundo em volta notou. Semana passada, quando ela estava trabalhando na minha mesa ele chegou e perguntou: "Xuxu, onde estão as barrinhas de cereal?". Eu e a japonesa querida nos entreolhamos, e a vida seguiu. Xuxu.

Enquanto isso, aquele clima gostoso de fofoca se instala. Estava andando pelos corredores e fui parada no meio do caminho pela rainha, com a cara dramática de sempre, dizendo que tinha certeza de que o chefão seria demitido. Como você sabe isso, eu perguntei. Ela disse que o chefo andava muito estranho, assim como Dartagnan. Eles são amigos pessoais, e eu não posso imaginar uma situação mais confortável para ela. Namorado e melhor amigo na getsão da empresa. Eu tenho certeza de que ela acha que pode fazer o que bem entender. Ela gargalhou com gosto, alto, e disse que só precisávamos esperar. Eu fiz aquela cara de paisagem à qual já estou me acostumando e segui a vida.

Eu escuto várias histórias. Outro dia a gente ficou preso no escritório por causa das manifestações, e eu estava em reunião com o chefo e a japa querida. Nem vi que els estava no escritório ainda, e saí pra dar indicações por telefone sobre qual metrô o namorado deveria pegar pra ir me encontrar ali. Soube no dia seguinte que ela desceu com umas pessoas pra jantar enquanto esperava secretamente o chefo estar liberado. Devia estar puta comigo, vejam só, prendendo o namoradinho dela em reunião. Passou um tempão no restaurante reclamando de mim, sobre como eu era ~dramática~ e como eu estava "brigando com o meu namoradinho" no telefone. Pessoa mal resolvida, só pode. Óbvio que isso veio parar no meu colo. Agora, a brincadeira é que ela anda dizendo, em off, para algumas pessoas, que a função dela no departamento está se esgotando (porque ela é foda e já arrumou a casa), e que ela deve ser transferida para a minha área em breve. Que a ex gerente de rh disse isso pra ela. Ora, na minha área existo eu. A menos que eles criem outras posições gerenciais, eu fico imaginando que ela pensa que é hora de organizar a minha área agora. O que coincide com a recente ofensiva na minha direção.

Fico levemente preocupada. Cerco uma rh no banheiro e jogo uma isca pra ver o que ela pensa da rainha. Ela deixa escapar que não compra a criatura. Mando a real. Eu sei que eles estão juntos, e eu temo o quanto isso possa a vir atrapalhar o meu trabalho. RH concorda e fazemos um pacto. Ela em garante que não sabe de nenhuma movimentação, mas me promete que me conta antes se eu estiver ameaçada. João Emanuel Carneiro assumiu o roteiro da minha vida, só pode.

Minha ideia é continuar me fazendo de idiota. Enquanto ela tiver certeza de que eu não faço a menor ideia de nada, estou protegida. Enquanto isso, me movimento solenciosamente, buscando aliados. A coisa mais estúpida que uma pessoa pode fazer é subestimar o próprio inimigo.

O problema e que tudo o que eu sei, eu sei porque minha informante querida, confidente da louca, me conta. Jogar essas coisas no ventilador prejudicaria a querida, e eu não admito isso. Então, eu fico sabendo das coisas, e fico esperando que algo se transforme em fato, pra que eu possa me defender. Fico esperando o chefo me tirar autonomia, questionar minhas decisões, algo assim. Nesse caso, eu posso mandar a história de que eu sei dos dois, e que eu quero saber o quanto isso vai prejudicar o meu trabalho. Pra dizer que, nesse caso, eu estou fora. Nada acontece. Meu trabalho continua inabalado.

Aguardemos as cenas do próximo capítulo.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

aí, de novo. rainha de copas chega com o computador e senta na minha frente. 

"posso trabalhar aqui com vocês?"

eu sorrio e faço pouco caso. dá 8 minutos, e um sono avassalador cai sobre mim. eu me lembro da minha mãe e aqueles textos compartilhados por e-mail, falando dos vampiros de energia. 

verdade ou não, folks, estou sendo vítima. nesse exato momento.

domingo, 23 de junho de 2013

namorado está de férias, e foi com a mãe para Londres. eu queria ir, mas trabalho me impede. toda a minha vida eu quis ir para londres. sobrava tempo, faltava dinheiro. pela primeira vez na vida, JURO, eu posso ir pra londres. eu tenho dinheiro pra isso. 

mas aí eu não tenho tempo. ironia, ironia.

deixei ele no aeroporto ontem, para 10 dias longe. voltei pra casa e tinha um grande objetivo para o final de semana. estudar inglês. prova da cultura inglesa na semana que vem, a última prova. depois, acabou. considerando a minha quantidade absurda de faltas, eu realmente preciso estudar.

fiz faxina, lavei roupas, fui correr na esteira. resolvi ir ao supermercado, fazer uma sopa de abóbora. comprei margaridas.

as suculentas e o cactus estão morrendo. não sei o que há de errado. queria ter o dedo verde, como na história de tistu, no meu livro favorito de infância. tudo que ele tocava, florescia. comigo é o contrário.

a ideia é começar a comer direito, dormir direito, descansar, me exercitar. todas aquelas coisas que a gente se promete para a segunda feira, ou para o dia primeiro. comecei hoje.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Logo no dia seguinte que eu e a minha equipe trocamos de lugar, a rainha de copas apareceu pra fazer uma visita no nosso novo lugar. Chegou imitando cara de choro, reclamando que agora estávamos muito longe.

Eu olhei pra ela e testei todo o meu cinismo, dizendo que também estávamos com saudades, mas que ela era bem vinda para visitas na hora em que quisesse. Ela reclamou que a equipe que ia pro nosso antigo lugar era insuportável. - é nada, são uns queridos, ela que já arrumou confusão com eles também.

basicamente, ela se deu mal com o pedido, já que ganhou por perto uma equipe que ela odeia ainda mais. eu não ligo, estou protegida do outro lado do salão, com as minhas conversinhas.

daí hoje boa parte do escritório ia fazer home office, por causa da manifestação na avenida paulista. ela liberou toda a equipe, mas eu estava lá com a minha, trabalhando. acjei que teria um dia calmo, longe das fofoquinhas e das picuinhas. 

eis que de repente surge a louca. com uma sacola e o computador embaixo do braço, dizendo que em casa ficava deprimida e com sono, e que tinha resolvido ir trabalhar no escritório. e aí, como a área dela estava vazia, ela queria trabalhar ali do nosso ladinho.

do. nosso ladinho.

o_O

sorri, fofa que sou, e disse pra se acomodar. eu estava cheia de trabalho, documentando um mundo de coisas pros gringos. ela gargalhava alto, puxava assunto, atrapalhava horrores a minha concentração. pensei em socar a mesa e migrar pra sala do chefo dizendo que não aguentava as conversinhas dela, e que ele tirasse ela de perto de mim. mas não. sou fofa. taquei os fones e regina spektor ajudou a calar a boca da babacona. 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

a mudança de lugar

difícil nessa vida é ser atropelada por trabalho e ao mesmo tempo ter de lidar com uma pessoa completamente louca atirando na sua direção.

há 15 dias o chefo surgiu do nada e disse que eu e a minha equipe precisávamos trocar de lugar, pra sentar do oooooutro lado do salão, mais perto dos meninos da tecnologia. achei estranho, mas a troca fazia algum sentido, dada a natureza próxima das funções. na verdade, eu achei  a mudança bem providencial, já que com a recente implicância da rainha de copas, de butuca nas telas nos nossos computadores, ficar do outro lado do salão nos protegeria dos ataques e da vigilância constante.

eis que a minha fiel escudeira, que também atende por confidente da rainha de copas (estratégia, beyjos), vem me contar a verdade sobre a troca de lugares. aparentemente, a rainha de copas ficou nervosinha com uma conversa nossa um dia desses, e marchou pra sala do chefo-namorado pra mandar que ele resolvesse o problema. disse que "a conversinha estava insuportável, e que não aguentava mais a equipe ali do lado". 

detalhe que a equipe mais barulhenta do lugar é a dela, e eu estou ok com isso. minha equipe conversa, e eu converso com eles, e temos todos um clima muito agradável e querido. ^^

quando eu soube disso, corri eu com os preparativos, e ao final do dia estava lá do outro lado do salão. me perguntando os reais motivos pro chefo ter atendido à demanda. se é porque ela já chegou naquela fase temerosa de mandar e desmandar nele, ou se é porque ele estava tentando proteger a gente dos ataques dela. nunca saberemos.

domingo, 9 de junho de 2013

vilã começa o ataque

muito devagar, fui notando o alvo virar para mim e a minha equipe. começou implicando com a menina de porto alegre, que sempre respondia quando ela era grosseira ou mal educada. e mermão, aquela pessoa sabe ser grosseira.

a menina de porto alegre respondeu fazendo piada a algum disparate dela, e ganhou um apelido. eu sei disso tudo, porque tenho minha fofa querida informante, passando cada passo dela pra mim. to na minha.

em paralelo, nessa de ficar reclamando pelos corredores falando mal das pessoas, ela começou a reclamar de novo dos tais cortes na equipe dela. e saiu perguntando porque diabos a minha equipe continuava ilesa. essa é uma conta meio simples. a minha equipe tem 3 pessoas, a dela tinha umas 20. além disso, a minha equipe não sobrepõe funções, o que tornaria qualquer corte um problema.

e aí ela começou a reclamar pelos corredores e gtalk, dizendo que a minha equipe passava muito tempo no facebook. SÍNDROME DE PORTEIRO DETECTED. odeio isso. mano, cuida da sua vida, não vem me dizer o que a minha equipe pode e não pode fazer. mas não posso responder, nada disso veio pra mim, é só ela falando escondido. e eu sabendo por vias alternativas.

eu estou esperando que algum desse comentários seja feito pra mim. a minha equipe é, junto com a dela, a que mais entrega projetos na firma. não tem absolutamente nada atrasado, e a gente tá inclusive adiantado com todos os projetos. mas nããão, galere ta no facebook passando o tempo. faça-me o favor.

eu não acredito em trabalhar com internet sem acessar a internet. acredito em entregas, aprendi isso na firma colorida. você faz o que quiser com o seu tempo, tem que ser maduro e autogerenciável. eu tenho uma equipe extremamente madura e competente, eu realmente não me importo com a forma que eles gastam o próprio tempo. todos os prazos em dia, é o que eu tenho. eu acredito em gestão com liberdade, não tenho o menor interesse em controlar robôs. é bem diferente da forma como ela controla a equipe dela, é verdade. e eu não julgo, cada um faz o que funciona para si. eu não topo mandar minha equipe chegar as 9h, porque eu não chego. não raras vezes eu trabalho até tarde, ou nos finais de semana. eu estou ok com isso. 

o problema é que o casamento dela acabou recentemente, e semanas depois, acabou o casamento do chefo. e não precisa ser muito esperto pra sacar que a proximidade dos dois foge ao profissional. e isso pode ser um puta problema.

fui pra terapia e a analista me chamou de louca. disse que eu não tenho nada com isso, e que se eles têm um caso eu tenho que esperar até que ela seja favorecida pra tomar uma atitude. tou na minha.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

apresentando um novo vilão: a rainha de copas

só pra contextualizar. isso aqui foi escrito na semana passada, e não foi postado. eu devia ter postado. porque desde o dia que eu escrevi esse post, uma novela aconteceu. 

***

tem essa outra gerente na firma, e ela é das mais próximas a mim. a gente senta perto, já almoçamos juntas. ela é extremamente passional, e eu já me vi algumas vezes em salas de reunião pedindo que ela se acalmasse antes de  tomar alguma atitude drástica.

já tem algum tempo que eu venho percebendo ela fora de controle. a cada vez que se sente ameaçada, ataca. inventa apelidos para as pessoas que não gosta, sempre depreciativos com algo referente à aparencia. começou de um jeito engraçadinho, mas eu comecei a achar meio grave as coisas que ela dizia. não me manifestei. ela fica absolutamente transtornada sempre que é contrariada. a equipe dela sofreu uns cortes, e desde então, ela aproveitou a proximidade com os chefões e se meteu a "fazer contas" e definir quem, de fato, deveria ser demitido nas outras equipes. algo totalmente fora do aceitável, do papel dela.

implicou com a rh. chamava ela de alisabel, cabelo de chapinha, um zilhão de coisas, inventou que ela tinha caso com um diretor, que ela não servia pra nada. a rh saiu da empresa, e até hoje eu me pergunto se elas não brigaram de verdade. já faz um tempo que ela implicou com o cara da tecnologia, e eu venho tendo problemas com ele. ela passa horas na sala do chefo falando mal do cara, tentando convencer ele de que corte mesmo de verba está ali. ele não serve pra nada, pra que que ele serve mesmo? eu sei disso porque ela me contou, e o chefo já me disse que o cara deve ser substituido em breve. e eu não sei ao certo quanto de influencia nessa decisão ela teve.

agora ela implicou com a gerente financeiro. e repete-se a rotina. apelidos, dizer que ela não serve pra nada, que corte de custos de verdade está ali. um dia desses, ela me prendeu numa salinha de reunião e ficou reclamando por horas. me garantiu que a gerente financeiro seria cortada, porque ela já tinha provado pro chefo, fazendo contas, de que corte de custos de verdade está ali. teve esse dia que ela me prendeu numa salinha, e falou mal de every single person do escritório. incluindo aí os dois chefões. era finzinho de maio, e ela me assegurou que no dia primeiro o cara da tecnologia e a gerente finaceiro estariam fora. porque ela já tinha convencido quem precisava de que eles tinham que sair. eu discordei. disse que não adiantava simplesmente cortar, que as áreas nao sobreviveriam sem os gestores. ela ficou revoltada, discordou de mim, se sentiu atacada. recuei. de louco a gente foge, lição antiga aprendida.

saí da sala de reunião e uma menina fofa da equipe dela me chamou no gtalk. e disse que andava assustada com ela, que sabia de coisas demais e temia ser demitida. desde esse dia, eu tenho os olhos um pouco mais arregalados. estou esperta. a chance de o alvo virar pra mim e grande. sempre é.

teoricamente, ela gosta de mim. nossa relação sempre foi boa, e talz. 

com isso, amiguinhos, apresento a vocês a nova vilã desse blog. a rainha de copas. absolutamente louca, gritando off with their heads a torto e a direito.

acompanhemos.