ando sofrida de apego. queria meu blog velho, meu cantinho, espalhada no meio dos meus textos. eu vim pra cá e é mais seguro. e ninguém que me conhece lê. mas não tem minha história, tem nada de mim. só esses posts sofridos que eu escrevo sem parar. queria reler meus escritos, buscar consolo em coisas que eu já passei, me ler dizer pra mim mesma que tudo vai ficar bem. e que a vida se acerta. foi-se o histórico, e eu fico tentando reescrever e acreditar em coisas que eu nem sei se existem. a garganta arde. setembro se aproxima e eu vou completar o ano mais perdido da minha vida. o ano em que eu não consegui trabalhar com o que eu acredito. o ano em que eu fui amarrada, domada, amordaçada, corrigida. o ano em que eu não me orgulhei de absolutamente nada que tivesse produzido em horário comercial. estou aqui lidando com isso. eu esperava tão mais de 2012.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
back to diarinho
john armless voltou de licença. e foi demitido.
demitido. eu cantaria vitória, mas ando com preguiça.
a menina ruiva está all over the place. espalhada. olhos arregalados.
e eu. nossa, estou tão calma hoje. lararááááá.
***
a reunião de anúncio do desligamento se deu sem delongas. todo mundo na salinha.
e a menina ruiva usando toda sorte de metáforas pra passar a mensagem sem dizer as palavrinhas mágicas. ela dizia. ele foi comunicado hoje, ele está nos deixando, etc e tal.
quando ela acabou sua mensagem codificada, a menina fofa do comercial perguntou.
mas ele foi demitido?
ela apertou os olhos, sorriu sem graça e ficou em silêncio
e ficou obvio.
aí a menina fofa do comercial completa:
mas ele tá bem? ele ficou chateado?
daí eu - FOFA - quis tranquilizar, dizendo que não era uma surpresa, e que em alguns casos como esse, era melhor pra pessoa ser demitida. por causa das indenizações. quando eu tava bem no meio das minhas frases tranquilizadoras, a menina ruiva começou a olhar pra mim e repetir meu nome.
meio que mandando eu parar de falar.
porque tem sido assim. ela fica me mandando parar de falar
i am a very opinionated young lady. thank you very much.
estou tão calma. lararááááá
18:32
a menina ruiva está espalhadíssima. não sei há quanto tempo, porque ela disfarça bem. anne me contou que ela ligou pro ex amigo ex chefe, pra ~pedir uma alumiação~ (meodeoooooooos), e ficou falando do projeto. disse que ninguém decidia nada, que a chefa pasquale fugia dela, que ela estava achando que tudo estava acabando, desabando, escorrendo pelo ralo. ficou lá reclamando da vida. anne teve a sensação de que ela estava querendo sair de wonderland.
eu estava bem espalhada ontem. não com os rumos do projeto. eu ando bem infeliz aqui nesse ambiente, cercada dessas pessoas. não gosto delas. quando eu digo pessoas, eu me refiro a menina ruiva e à menina carola, protegida dela. a tal que fez merda e por ter brigado com ela eu acabei tomando o maldito feedback. anne disse que o ex amigo ex chefe desligou o telefone ~muito preocupado~ comigo, achando que tinha que me ligar. ele não ligou porque, sabemos bem, eu desligaria na cara dele.
de tarde, na reunião de equipe, ela disse que tinha rolado a reunião da diretoria e que eles tinham traçado as características que um projeto deveria ter pra receber investimento em wonderland. basicamente, na leitura dela, o nosso projeto não tinha aderência, pra usar um termo bem coxinha-corporativo, e por isso estávamos num limbo.
eu meio que acho o contrário. eu acho que alguma marca forte de moda vai absorver o projeto, e que a equipe deve ser incorporada. o problema é que, nessa hipótese, o projeto deixa de ser dela, o peixinho dourado do aquário. e vira de peixes grandes e coloridos, bem aqueles cujas roupas ela critica nos intervalos de almoço.
eu nem preciso dizer to TANTO que eu torço pra que isso aconteça. porque esses peixes grandes e coloridos são os meus peixes. tudo o que eu quero é trabalhar junto com gente colorida e ousada de novo. eu nem sei se isso é uma chance real, mas eu acredito nisso. tenho meus motivos pra acreditar. tenho mais motivos ainda pra querer. se eu estiver certa nos meus devaneios, minha vida fica legal de novo. e eu nem precisaria pensar em plano B.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
4.
no dia em que eu completei 4 anos de são paulo, eu fiquei um pouquinho a mais na cama. almocei no shopping, me dei uns presentes, sem motivo. fui atropelada por reuniões.
eu me lembrei que tinha feito 4 anos de são paulo depois de 4 dias. me deu uma tristezinha não ter me lembrado, e eu puxei pela memória o que poderia me ter feito esquecer uma data que eu sempre gostei de lembrar. foi um dia normal, levemente aborrecido, mais um dia de questionamentos, assim como têm sido os outros. nada de especial.
eu completei 4 anos de são paulo atropelada por são paulo. sem notar. sem perceber, sem me sentir especial ou estranha. ou feliz, ou segura, ou certa de qualquer coisa.
no meu quarto ano de são paulo, eu acho que fui paulistana. obedeci ao rodízio, fiz o que devia fazer. me distraí de mim mesma.
que coisa.
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
:)
a menina ruiva veio conversar comigo. uma coisa meio desabafo. andamos afastadas desde que nos demos conta de que somos de espécies diferentes. e, well, desde que ela virou minha chefe. e começou a aparar as minhas asinhas.
os olhos verdes arregalados, dizendo que chefa pasquale está fugindo dela, e que ela achava que a aprovação final da diretoria para o nosso projeto podia não vir. e que ela não estava preparada para um não.
eu sorri. e disse que estava. e que alguma resposta era melhor que nenhuma. eu conhecia bem essa cara dela de desanimo. da primeira vez ela tinha me afetado, mas dessa eu ia tentar não deixar isso acontecer.
ela segue tentando descobrir coisas. correndo atrás de pessoas, perguntando, marcando reuniões. recorreu ao mestre dos magos, e ele está tentando descobrir algo no alto escalão. e vai rolar essa reunião na segunda e vão falar de uma reestruturação. e ela está com medo.
eu sorri de novo. e mandei ela não se atrasar para a tal reunião. entrou um diretor novo e eu fui apresentada pra ele. é uma área afim e eu poderia ser remanejada. se tudo desmoronar, eu farei um duplo twist carpado com aterrissagem perfeita na area dele. enquanto isso, escuto músicas e faço o bom trabalho que eu sempre fiz. se chegar o momento de ter de levantar as mãos e deixar tudo cair, eu farei sem grandes dificuldades. comigo não tá.
é engraçado ver a menina ruiva preocupada com o chão desmoronando. meu chão desmorona há mais de 11 meses. eu quero mais é chutar o restinho de terra que restou. e ver o que tem depois disso.
eu fiquei calma. tem algo no desespero dela que me acalma, sabe?
no fim das contas, meu chão é firme. eu esqueço disso às vezes, mas ele é. e não tem nada no mundo que me tire essa certeza. adoro essa certeza.
back on my feet.
terça-feira, 21 de agosto de 2012
longe de casa
daí tem esse cara que trabalha em wonderland. ele mandou um email de despedida sexta-feira. depois de 10 anos de wonderland, ele está saindo. vai para a firma colorida querida do meu coração. o subject do email dele era algo como "logo agora que eu ia ganhar o meu pin", falando sobre ter acabado de completar 10 anos de casa.
eu acho esse troço de falar "casa" pra se referir a trabalho uma coisa engraçada. eu sei bem como é se sentir em casa fazendo o que você sabe fazer e ganhando por isso. nunca vi ninguém chamar a firma colorida antiga de casa. em wonderland, o termo é bastante usado. empresa tradicional tem disso.
hoje, a caminho do trabalho, eu peguei engarrafamento e achei por bem fazer um desvio. o desvio me jogava no mesmo retorno que eu fazia todo santo dia pra ir pra firma querida antiga. presa no farol, fiquei olhando o prédio, vendo as pessoas entrarem e saírem. eu continuava o trajeto delas depois que elas saíam do meu campo de visão. imaginava em que andares desceriam, o que faziam ali, se estavam felizes como eu fui, ali.
durante o dia eu vi o cara que está saindo. ele passou no andar pra se despedir, e eu olhei pra ele e soltei um sorriso. e disse. firma colorida, hein? ele sorriu, e disse que está animado. eu disse que torcia pra que ele fosse feliz lá como eu fui. eu fui sincera. ele tirou uma caixinha preta do bolso, e me mostrou. um pin de prata. presente de dez anos de "casa". junto, um envelope, com uma carta escrita pelo senhor dono de wonderland, símbolo maior do império que ele construiu. eu olhei o pin de prata e achei bonito. em wonderland, quando um funcionário faz dez anos, ganha um pin, e uma carta de agradecimento do senhor dono de tudo.
eu tenho pra mim que ele vai tomar um sacode da vida quando for ver o mundo lá fora. porque wonderland te paralisa os membros, e vira tudo o que existe. eu sei o esforço que eu faço pra lembrar. pra não esquecer como é a vida lá fora. e eu acho lindo a pessoa sair da zona de conforto. depois de dez anos, mais ainda.
eu sei bem porque ainda não saí daqui. essa verdade fica a cada dia mais clara. eu estou aqui porque aqui não tem nada de "casa" pra mim. não tem nada de zona de conforto. e porque é chegada a hora, na minha vida, de lidar com situações desconfortáveis sem fugir delas. e aprender.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
eu divido a semana em pequenos blocos. a cada bloco vencido sem grandes incômodos, ponto pra mim. penso na vontade de gritar com cada pessoa, no quanto elas têm me incomodado ultimamente. seja o barulho, as conversas bobas, a excessiva preocupação com o meu silêncio. me deixem. eu só quero passar pelas horas sem que ninguém me faça lembrar a imensa bagunça que tem sido o meu trabalho. a imensa bagunça que tem sido essa minha interminável espera por encontrar de volta aquela paz que eu costumava ter enquanto produzia. de saber o que eu estava fazendo. de sentir que eu efetivamente estava fazendo algo.
eu penso que preciso controlar o peso, a alimentação, a respiração ofegante para que o dia passe logo. preciso controlar o dinheiro, o sono, os minutos que eu suporto na esteira. a minha ansiedade, a minha frustração, as minhas respostas atravesadas, cada uma delas. controlar essa mania de achar que o mundo está contra mim, que as pessoas estão me provocando, me manipulando, me controlando. me cerceando.
pequenos blocos onde eu controlo as folhas de verdura no prato de almoço, e a vontade de beber coca-cola até afogar. até arder a garganta com todo o açúcar que eu quero comer. até doer os olhos com todo o sono que eu prefiro dormir.
daqui 3 dias eu faço 4 anos de são paulo. tenho pensado nisso. daqui 20 dias eu completo 1 ano de wonderland. essa terra de gente vazia que teima em se achar importante. cansei de tentar me inserir, de tentar fazer parte. não faço parte. não pertenço. não quero pertencer, e ignoro cada uma das regras que mandam que você seja querido pelo seu chefe. espero ser apenas respeitada. e deixada em paz. não faz diferença mais nada. eu realmente não me importo.
domingo, 19 de agosto de 2012
feedback
há alguns meses, wonderland me convocou pra um workshop. workshop de feedback. ali eu aprendi como repreender uma pessoa que se comportou mal. tomei notas, instagramei anotações, super bonitinho. são 3 fases: o primeiro feedback formal você chama o cara na salinha com todos os pontos a serem discutidos anotados. bullets. passa por cada um deles, garante que a pessoa esteja atenta ao que ouve. escuta ativa, o nome corporativo para isso. cita exemplos. garante que a pessoa concorde com eles. tem um tom de conversa, a reunião, mas de conversa séria. no final, recapitula ponto a ponto, pra garantir que fulaninho entenda. o segundo feedback é assim como o primeiro, com o detalhe de que você estabelece um prazo para que o (mau) comportamento seja completamente corrigido pelo malfeitor. no terceiro feedback formal, amigo. você está demitido.
foi assim que eu aprendi. graças a (insira aqui a sua crença) eu nunca precisei dar feedback formal emk ninguém. sou gestora sem equipe, ainda. uma pessoa comigo, e fofa. todas as conversas que eu preciso pontuar alguma coisa são tidas no café, na carona que eu dou pra casa. todos os conselhos são ouvidos.
semana passada eu me meti numa briga. de um lado, uma pessoa da minha equipe. do outro, uma pessoa da mesma equipe, mas que cuida de outra área. o meu lado da discussão estava certo. o lado outro da discussão tinha a menina ruiva, que vem atendendo por gestora da equipe como um todo. e que estava defendendo a pupila dela. que estava errada.
eu achei que devia defender a minha pessoa, mas 1) não era uma briga grande; 2) não era uma briga minha; 3) eu estava me colocando do lado oposto ao da chefa na briga. eu e essa minha mania de defender os fracos e oprimidos. eu e essa minha mania de não suportar ver algo errado acontecendo sem ter de me meter no meio.
=/
quinta-feira à noite eu tomei o meu primeiro feedback formal. tinha a folha com anotações, os bullets, os meus erros escritos, um a um. os meus erros todos explicados claramente em uma situação em que eu estava certa, mas não interessava mais. eu tinha sido ríspida, e as pessoas ficaram *magoadas* com o jeito como eu falei. e eu precisei concordar com o bullets, e eu precisei dizer que ia melhorar, e eu precisei pedir desculpas pela forma como eu falei. porque eu não agi de acordo com as regras da grande corporação. onde forma fala mais que conteúdo. eu falho na forma.
saí da reunião puta. mais comigo do que com a injustica, se a gente fosse olhar a situação toda. as minhas falhas de comportamento fizeram com que o feedback final fosse em mim, e não na meliantezinha que roubou trabalho e fez merda. essa coisa de comportamento, era pra ser mais fácil, viu? eu vivo nesse mundo em que basta ser franco e tudo vai ficar bem. e eu venho trabalhar nesse mundo em que franqueza é o de menos. você precisa é se comportar bem.
eu consegui transformar uma briga ganha em uma briga perdida. perdi pra mim mesma. 11 meses de wonderland e eu ainda patino na arte de falar doce e dar voltas.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
sobre a teimosia
você tem uns dias bons, e aí toma uma rasteira. e eu fico pensando de novo e de novo que eu preciso aprender com isso, contornar isso, lidar com as dificuldades. todas as vezes que o cerco apertou, como agora, eu fugi. procurei vagas legais em outros lugares, mandei curriculo, consegui. saí, daquele jeito meio metida a controlar a própria vida.
e aí eu penso que eu não aprendi a contornar as dificuldades lidando com elas. penso na tarot lady dizendo que situações repetidas servem pra nos ensinar. eu e meu velho problema com autoridade. não me sentir entendida, protegida, gerida. com preguiça de explicar o meu lado, largando pra lá, abandonando a luta na metade. o que me garante mais algum tempo de conforto, até que as coisas se enrolem de novo. até que eu tenha um gestor que eu não respeito, até que eu fique puta com alguma injustiça e acabe por pesar mal as palavras e perder a razão. é forma, o tempo todo. minha atenção a como as palavras serão combinadas pra dizer exatamente o que eu preciso que seja dito, sem me colocar em uma situação ruim. tão difícil.
tão difícil.
talvez, depois de ter virado essa pessoa que não abandona mais o barco quando as coisas ficam difíceis, eu tenha que reaprender como agir. como suportar a pressão em momentos de incerteza, em momentos de injustiça. em momentos que eu estou certa, mas estou do lado errado da força. a preguiça de discutir continua aqui, mas eu não quero abandonar o barco. eu quero consertar o barco.
um barco que eu nem sei se tem conserto. o barco mais errado que eu já estive em toda a minha vida.
que vida.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
das histórias que eu não podia contar
uma das coisas chatas do outro blog era a imensa quantidade de coisas que eu não podia contar porque tinha gente conhecida demais lendo. deixei passar vários posts, várias histórias, vários xingamentos.
lá na antiga firma, eu ganhei uma coordenadora. uma coisa meio brigitte bardot. personalidadezinha difícil, mas momentos de fofura. eu gostava dela. ela sempre foi passional, mandona e intransigente, mas eu nunca tinha sofrido na pele os seus desmandos. conhecia a fama e só. e aí ela virou minha coordenadora, enquanto o resto da equipe era coordenado por outra viborazinha. não demorou muito tempo até que brigitte e eu discordássemos em alguma coisa relacionada a trabalho, e para que ela usasse a hierarquia pra me obrigar a fazer exatamente o que ela queria. eu não funciono muito bem com ordens, geração y, e coisa e tal. eu topo ser convencida no argumento. eu topo. eu respeito autoridade. mas eu não obedeço ordens. brigamos, brigamos, ela foi grossa e eu chorei em casa. era uma coisa meio altos e baixos. fora dali ela era fofa. ali, muitas vezes, ela era fofa. mas podia surtar e dar bronca e ordens e falar alto a qualquer momento.
eu não funciono bem com medo, e comecei a ter medo dela. de ser demitida, mesmo, num desses meltdowns. (semana passada ela demitiu o menino que era meu designer, num desses surtos. o que, quase um ano depois, minha gente, total justifica o meu medo)
tirei férias, voltei, e comecei a fazer entrevistas. eu não tinha mais a liberdade de ser criativa com o meu trabalho, que era o que me brilhava os olhos ali. recebi uma proposta, conversamos, eu contei o problema que vinha sendo pra mim trabalhar naquelas condições. ela me pediu desculpas e me convenceu a ficar. recebi outra proposta, conversamos, nos abraçamos e eu saí numa boa.
com a saída da outra vibora, ela virou coordenadora do resto da equipe. e todo mundo que antes não entendia a minha cara de quase morte em finais de expediente começou a sofrer na pele as mesmas questões que eu apontava. gritos, desmandos, grosserias. aos poucos, as pessoas foram saindo. eu continuei tendo carinho por ela, mas com plena consciencia de que eu saí antes que nossa relação ficasse insustentável. porque isso era questão de tempo, mesmo.
naquela época, ela saía com um cara que trabalhava na concorrência, e eu sabia que ele ficava com outra amiga minha. eu contei pra ela, pra alertar. porque é isso que eu faço com os meus amigos. eu tenho essa mania de dar informação, por acreditar que isso proteja. o caso não foi adiante, e talvez, sim, isso tenha alguma influencia minha.
ainda no ano passado, um designer da concorrência veio falar mal da firma colorida pra mim. meteu o pau num projeto, e eu meio que dei uma invertida nele. sempre conheci a figura de mercado, e ele sempre foi conhecido por ser arrogante e difícil de lidar. há algumas semanas eu soube que brigitte tinha contratado ele. comentei com uns amigos de lá que ele era difícil, e que eles estivessem preparados. fofa que sou, chamei a ex coordenadora pra alertar sobre a figura. ela já sabia da minha conversa com os outros amigos, e foi super agressiva, dando a entender que tudo o que eu tinha causado era um climão lá na firma antiga, com gente na equipe com medo, gente na equipe ressabiada. e ainda completou dizendo que já era ~a segunda vez~ que eu fazia isso, ora veja só.
eu devia ter deixado ela se apaixonar pelo babaca alcóolatra que fazia juras pra ela e pra uma outra amiga. super devia. well, águas passadas.
larguei pra lá. disse a ela que eu costumo proteger meus amigos, mas que ela ficasse tranquila porque eu nunca mais iria falar nada. pra ela, obviamente. meus amigos da equipe estão alertados. e isso me basta. no fim das contas, ela também está.
daí, a cereja do bolo. no mesmo dia dessa conversa infeliz, outra janelinha pisca no meu gtalk. e é justamente o maluco da concorrência, dias antes de entrar na firma, me perguntando se lá era legal, etc e tal. avisei que ele iria estar entre algumas das minhas pessoas favoritas, e que ele se comportasse. e o maluco me pergunta da coordenadora, porque ele também já foi alertado nas rodinhas variadas que frequenta da fama de insuportável dela.
e aí ele me pergunta se deve tomar cuidado com ela. haha.
e eu disse que ela era tranquilíssima. tranquilíssima. hoho.
apostei com vinicius em quanto tempo eles brigam. ele chutou 4 meses. eu chutei 2. vai ser o maior I Told You da minha coleção. que, cá entre nós, cresce a cada dia.
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