john armless voltou, mas vai sair de licença de novo pra fazer a tal cirurgia de calombo. começou a me passar o trabalho dele e eu estou sinceramente torcendo pra que ele morra. desculpa pai, desculpa brasil, mas nem sempre é fácil manter a alegria de viver.
pra completar a brincadeira trocaram todas as mesas. por mesas menores, já que estava ficando sem espaço para a equipe crescer. não a minha equipe crescer, a gente continua sobrecarregado e sem previsão para novas contratações. outras equipes crescem e por causa delas eu perco a mesa e L e as 4 gavetas. ganho mesa menor, com menos gavetas e mais perto de todo mundo, o mesmo todo mundo que conversa e me atrapalha, e a mesa balança e eu não posso reclamar, e toda vez que eu reclamo eu tomo um feedback, porque eu sou gestora e não posso desmotivar a equipe. hello. eu sou equipe, e estou desmotivada. john armless me passa o trabalho dele, e eu mal dou conta de fazer as minhas próprias coisas. e eu inflamei uma das minhas unhas roídas e choro quando chego em casa todos os dias, e voltei a escutar regina spektor, porque eu preciso da voz doce e das marteladas no piano, com som bem alto pra não me distrair com as conversas paralelas e a mesa que treme.
e aí eu não quero almoçar com a equipe, porque o mundo já anda pesado demais pra ligar com aquelas conversas chatas nos momentos livres, e eles ficam perguntandinho o que acontece comigo, porque que eu ando assim amuada. e eu fico querendo gritar que essa bagunça não faz parte do combinado, e que teria sido de bom tom me avisar antes sobre os perrengues que eu teria de lidar em wonderland, porque, BEM, eu tinha escolha.
mas não, né? a gente sorri, e diz que é fase. e vai pra terapia e pro colo do namorado, que é onde se deve chorar. vida corporativa cansa.
um colinho de uma leitora ajuda também?
ResponderExcluirA nossa vida é um eterno administrar problemas e fases - nossas e dos outros. Mas cansa, né?
Beijo!
*abraça*
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