resolvi ligar o modo feliz de funcionamento. tá tudo uma bagunça? tá. tá tudo desesperadoramente perdido? aham. mas vamos fingir que a vida é boa - e lembrando a máxima de que a vida é lá fora, essa vida é muito boa, sim - e seguir com o barco.
peguei a mesa pequena e comecei a dar um jeito. os roxos nos joelhos continuam, bora tacar meia-calça. a dieta desandou um tiquinho por causa dos dramas todos da semana passada mas já estamos aí, de volta à ativa. a casa ainda está bagunçada mas as plantas tem sobrevivido e a mesa chega segunda feira, o que vai liberar minha cabeça pra pensar no lustre incrivel que eu vou botar despencando em cima dela.
peguei a bagunça de john armless, toda nas minhas costas, e comecei a resolver os problemas. um por um. quando me cobram muito, eu mando esperar. tem fila. quando fazem cara feia eu sorrio, de leve, olho de um jeito quase que com pena, e explico assim bem explicadinho. não sou parte do problema. eu sou parte do galerê que conserta. estamos trabalhando para melhor atendê-lo. contamos com sua compreensão. grata. a gerência.
volto pra casa e me aninho nos braços do meu menino. vejo a fazenda, porque nicole bahls é amor. e reality show sempre aqueceu esse meu coraçãozinho malcriado.
me debatendo no meio dos afazeres de john armless, comecei a me dar conta de que eu sou muito mais rápida e mais eficiente que ele, fazendo as mesmas coisas, e ainda somadas às minhas. uma coisa ninja, mesmo. quando ele voltar, se ele voltar, vou tratar de dar dicas de como ser um john armless melhor.
Tô aprendendo isso aí de não se desesperar, a sentar, juntar as coisas que tem pra fazer, organizar, por prazo, pedir colaboração e tudo o mais. Mas veja, ainda sou da opinião que desespero faz bem. Chorar, gritar, passar mal e vomitar faz bem e é digno. Então, primeiro a gente sofre, desespera e acha que vai morrer. E quando passar a gente se senta, respira e vai organizar a vida.
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