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sexta-feira, 26 de julho de 2013

já tem dias que as coisas estão iguais. desde aquela sexta feira, quando eu reclamei com o chefo da rainha de copas. e que ele disse que conversaria com ela. duvido que ele tenha. pelo contrário, ele PAROU de conversar foi comigo. bobinha eu de reclamar da namoradinha dele. de achar que havia, ali, um fiozinho que fosse de retidão. me ferro eu.

capa da invisibilidade desde então. ele fala comigo, muuuuuito de vez em quando. quando acontece, eu respondo. mas eu não procuro, eu mando um email ou outro, muito de vez em quando, e isso quando o assunto não pode mais esperar. se puder, o assunto espera.

eu fiquei aqui pensando que ele e o chefão podiam estar me evitando por causa daquela reunião maldita da segunda retrasada, quando os dois mudaram o direcionamento do projeto e apenas me comunicaram. acho que eles ficaram esperando que eu reagisse, que cobrasse deles alguma coisa. até porque a culpa do atraso, que era do chefo, veio toda pra mim. e desde então eu poderia, veja bem, trazer esse assunto à tona. sei lá. eu não vou fazer isso, já decidi. capa da invisibilidade. daí a rainha de copas me conta, do nada, que antes de me comunicar a decisão maldita, o chefão chamou ela na sala e perguntou o que ela achava. 

o que ELA achava. não o que eu acho, como se a decisão não fosse totalmente relacionada ao que eu sei melhor do que ela. não é ciume, veja bem. é me dar conta do circo todo, do espaço que ela ganhou com os dois, de conselheira mór dos dois bobalhões. 

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