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segunda-feira, 8 de julho de 2013

o dia seguinte

no dia seguinte eu tinha a entrevista. pausa para eu dizer novamente o meu estado de choque ao ver a pessoa que eu me transformo nesses momentos. eu precisava dessa confiança doze horas antes, no call dos infernos.

a conversa foi longa, e muito boa. o headhunter percebeu que eu estava feliz no trabalho - e eu de fato estou. me questionou se eu ia sair mesmo, tentando buscar alguma cumplicidade na minha resposta. eu disse que sim, estava feliz. mas que eu era pragmática com a minha carreira, e eu não gostava de perder tempo. e que eu sairia dependendo da proposta.

e aí ele disse que me encaminharia para a empresa, e que teria ainda umas três entrevistas pela frente, sendo a última com o dono do castelo, dessas figuras que a gente conhece da revista exame. 

passei, né? ;-)

antes de me liberar, ele tinha uma última pergunta. eu consideraria me mudar para san francisco?

eu assistia party of five, foi o que eu respondi. eu moraria num sobrado no alto de uma ladeira e iria para o trabalho de bonde. e sorri.




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